quarta-feira, 15 de maio de 2013

REPÓRTER ELO O poeta que liga

Reportagem antiga de Jornal do bairro Humaitá Vivemos no mesmo lugar, entretanto não conhecemos nossos vizinhos e nem a história de nossa região. E já que não podemos nos conhecer como deveríamos isto é pessoalmente, resolvemos por meio desta página de jornal nos apresentar. E através da leitura nos conhecermos. Então envie sua crônica, poesia ou relato para reporterelo@yahoo.com.br. Apresente-se e faça parte da história do Humaitá. Vila Chocolatão não vem mais para o Humaitá Segundo D. Paula, da Associação de Moradores do Humaitá, que participou da reunião com o DEMHAB no dia 24/08, na Escola Ver. Ant. Giudice, a Vila Chocolatão não vem mais para o Humaitá. Participaram, desta reunião, mais de 300 moradores das comunidades da região, inclusive de vilas próximas. Legenda da foto igreja em construção - *obs. Esta foto é importante para a Gazeta, pois participará documentando o crescimento da região. A foto pode ser pequena. A Igreja Santo Inácio de Loiola já está tomando forma. Participe da campanha de cimento, tijolo e areia. Fone:3374-1311. Legenda foto do rapaz Adriano Bello, morador do Hu- maitá desde 1982. contato – bello@viacultura.com.br HUMAITÁ SEM GRADES Era 1982, o Erasmo Carlos “o Tremendão” e o Dom Elias Figueroa faziam propaganda na TV do Residencial Vida Nova (hoje Humaitá). Erasmo com seu sotaque chiado dizia; venha fazer um churaxxxco nas churraxxxqueiras do boxxxque (hoje subaquáticas no Pq. Mascarenhas). Figueroa, por sua vez, jogou futebol no campo do mesmo parque (hoje só buracos e capim), lotando a arquibancada (hoje em ruínas). Na época a Associação de Moradores tinha sede, que ficava na entrada do Pq. Mascarenhas ao lado do Cond. Uruguai. Tínhamos um posto da PM na Av. Palmira Gobbi. Tínhamos o Supermercado Nacional ao lado da Padaria do Albano. As frondosas árvores de hoje eram mudinhas de plantas. O slogan da campanha de vendas era “ônibus na porta” e a duplicação da Av. A. J. Renner uma promessa. Chegava gente às pencas todos dias, até a estátua do Laçador veio conferir o novo bairro. Como todos éramos novos moradores, rapidamente formamos uma turma de piás. Brincávamos de polícia e ladrão, era uma gurizada que corria por entre os edifícios sem grades. O tempo passou, a violência chegou, a brincadeira de polícia e ladrão virou realidade. Brotaram as grades, o brinquedo perdeu a graça. A necessidade de segurança nos trancou atrás de ferros, era o fim dos bons tempos de criança. Crescemos cercados, um mal necessário. O Residencial Vida Nova hoje é o nosso Humaitá. A polícia foi embora da Av. Palmira Gobbi, a Associação perdeu a sede e a Av. A J. Renner duplicada, há 24 anos, continua uma promessa. Legenda foto dos edifícios; *está com Milton, precisa escanear Eis o Humaitá sem grades. Percebam as árvores, mudas recém plantadas. Foto tirada do Ed. San Remo em 1982.

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